Alimentos que passam pelo processo de fortificação em Moçambique
Fortificação de alimentos
Programa Nacional de Fortificação de Alimentos
A fortificação de alimentos é uma das estratégias de saúde pública que o Governo de Moçambique adoptou para garantir que a população continue a receber nutrientes essenciais através da sua dieta habitual de forma sustentável. Estudos realizados no país sobre micronutrientes mostram que muitos moçambicanos, especialmente crianças e mães, continuam com deficiências de micronutrientes (Vitaminas e Minerais), como vitamina A, ferro, zinco, iodo, ácido fólico, Vitamina B12 e outros que são críticos para o seu crescimento e desenvolvimento. Uma mãe deficiente em nutrientes dará à luz a uma criança com maior dificuldade em atingir o seu potencial de crescimento físico, mental e cognitivo. A deficiência de micronutrientes é umas das causas da desnutrição crónica, condição que afecta cerca de 38% de crianças moçambicanas abaixo dos cinco anos de idade, de acordo com dados do Inquérito sobre o Orçamento Familiar mais recente (IOF 2019). De acordo com o estudo sobre o Custo da Fome em África (COHA, 2017), o País perde cerca de 11% do seu PIB anual, o equivalente a 1,6 mil milhões de USD, ou seja 62 mil milhões de MZN por ano. Estima-se ainda que 2,15 milhões destas crianças sejam afectadas por atraso de crescimento e do fraco desenvolvimento cognitivo.
O Governo de Moçambique aprovou em 2016 o Decreto N°9/2016 sobre Regulamento de Fortificação de Alimentos, com micronutrientes industrialmente processados, que obriga a fortificação da farinha de trigo, açúcar, óleo alimentar e o sal. O Decreto procurou ainda fortalecer o programa
de iodização do sal que já existia no país criado por Diploma Ministerial de 2000.
A fortificação obrigatória desses alimentos foi necessária como forma de contribuir para redução das deficiências de micronutrientes, especialmente em Iodo, ferro, vitamina A, zinco e outros, observadas na população (IDS,2011).
Viabilidade na fortificação de alimentos
Moçambique se depara com altas taxas de desnutrição e deficiências nutricionais que afectam significativamente a saúde e o desenvolvimento humano. Estas deficiências se manifestam de diversas formas, desde anemia em mulheres e crianças até a desnutrição crónica em crianças menores de cinco anos.
Objectivos estratégicos do programa nacional de fortificação de alimentos
Fortificação de Alimentos
Porque fortificar os alimentos?
Instituições de Suporte
Conheça as Instituições de Suporte do processo de fortificação de alimentos
INAE
Inspecção
Inspecção Nacional das Actividades Económicas
LNHAA
Laboratório
Laboratório Nacional De Higiene, De Águas E Alimentos
INNOQ
Qualidade
Instituto Nacional de Normalização e Qualidade
DGA
Fiscalização
Direcção-Geral das Alfândegas
O que as instituições de suporte dizem acerca da fortificação de alimentos
Pessoas
PROVÍNCIAS
INSTITUIÇÕES BENEFIACIADAS
ANOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Testemunhos
O que as entidades tem a dizer sobre o processo de fortificação de alimentos
A parceria com o Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique tem sido extremamente gratificante. Ver a extensão da fortificação de alimentos para pequenas moageiras de farinha de milho e o lançamento da ferramenta PALMATRACK DETECT X é um grande passo para melhorar a saúde e a nutrição em comunidades rurais. Estamos comprometidos em continuar apoiando este programa nos próximos anos, com a certeza de que trará benefícios duradouros para a população moçambicana
Como Secretário Permanente do Ministério da Indústria e Comércio, estou profundamente orgulhoso de ver a implementação da 3ª fase da Fortificação de Alimentos. Esta iniciativa não só fortalece a nossa indústria local, mas também garante que todos os moçambicanos tenham acesso a alimentos nutritivos e fortificados. A colaboração com a Southern Lodestar Foundation e o lançamento da ferramenta PAMATRACK – DETECT X são marcos importantes para a fiscalização e monitoria, assegurando que nossos produtos atendam aos mais altos padrões de qualidade
Eu sempre procuro produtos fortificados para a minha família, pois sei que são importantes para a nossa saúde. Saber que o governo está empenhado em fiscalizar e monitorar a fortificação dos alimentos me dá muita confiança nos produtos que compramos. A iniciativa de estender a fortificação para pequenas indústrias mostra que todos, em todas as partes do país, terão acesso a alimentos nutritivos e de qualidade.