Missão
Desenvolver e implementar estratégias integradas e adaptáveis que promovam a conscientização, influenciem políticas ao mesmo tempo que garantam recursos suficientes , para a produção, distribuição e adopção generalizada de alimentos fortificados emMoçambique.
Visão
Tornar a Fortificação de Alimentos uma prática amplamente aceite e implementada em Moçambique, garantindo acesso equitativo aos alimentos fortificados para melhorar a saúde e nutrição de toda a população.
Objectivos
- Conscientização e Educação;
- Defesa de Políticas Robustas;
- Mobilização de Recursos Sustentáveis;
- Coordenação Multissectorial.
Objectivos Estratégicos
Consciencialização e Educação
Desenvolver campanhas de conscientização a longo prazo, adaptadas a
diferentes contextos culturais e económicos, para destacar os benefícios dos
alimentos fortificados e garantir 0 seu continuo uso.
Defesa de Políticas Robustas
Influenciar e apoiar a implementação e aplicação efectiva de políticas e
regulamentos robustos para a fortificação de alimentos, assegurando a
qualidade e a eficácia dos produtos.
Mobilização de Recursos Sustentáveis
Identificar fontes de financiamento diversificadas, e cometidas com a
agenda, estabelecendo parcerias estratégicas para garantir financiamento
contínuo e suporte técnico para o programa de fortificação.
Coordenação Multisectorial
Coordenar, capacitar e envolver diversas partes interessadas, incluindo
indústrias, pequenas moageiras, comunidades rurais, agências reguladoras e
organizações não-governamentais, para promover a implementação efectiva
da fortificação de alimentos.
Comité Nacional para a Fortificação de Alimentos (CONFAM)
Aspectos-chave de um programa de fortificação de alimentos

Prevenir Deficiências Nutricionais
Melhorar o estado nutricional da população, especialmente de grupos vulneráveis como crianças e mulheres grávidas.

Melhorar a Saúde Pública
Reduzir a prevalência de doenças relacionadas à deficiência de micronutrientes, como anemia, cegueira noturna e bócio.

Aumentar a Qualidade de Vida:
Promover o desenvolvimento cognitivo e físico, melhorando a produtividade e a qualidade de vida das pessoas.
Programa de Fortificação de Alimentos
O Ministro da Indústria e Comércio procedeu, ao lançamento da estratégia comunicação, advocacia e mobilização de recursos para o Programa Nacional de Fortificação de Alimentos.
Alimentos que passam pelo processo de fortificação em Moçambique
Em 2016, o governo de Moçambique aprovou um Decreto (9/2016) que determina fortificação obrigatória de quatro (5) veículos alimentares, nomeadamente farinha de trigo, farinha de milho, óleo alimentar, açúcar e Sal. A fortificação do sal com iodo já era obrigatória por Diploma Ministerial de 2000 que procurou acelerar o alcance da Iodização Universal do Sal (USI). A necessidade de fortificar estes alimentos básicos e de consumo massivo foi amplamente informada pelos resultados de uma pesquisa de micronutrientes realizada em 2012/2013, que mostrou alta prevalência de deficiências em micronutrientes essenciais (vitamina A, ferro, iodo, ácido fólico e B12) necessários para o normal funcionamento corporal, crescimento e desenvolvimento.

CONFAM
O governo criou um Comitê Nacional de Fortificação de Alimentos (CONFAM) para garantir que micronutrientes sejam adicionados aos alimentos. O CONFAM é presidido conjuntamente pelo Ministério da Indústria e Comércio e pelo Ministério da Saúde.
