Desenvolver e implementar estratégias integradas e adaptáveis que promovam a
conscientização, influenciem políticas ao mesmo tempo que garantam recursos suficientes ,
para a produção, distribuição e adopção generalizada de alimentos fortificados em
Moçambique.
Tornar a Fortificação de Alimentos uma prática amplamente aceite e implementada em
Moçambique, garantindo acesso equitativo aos alimentos fortificados para melhorar a saúde e nutrição de toda a população.
Desenvolver campanhas de conscientização a longo prazo, adaptadas a
diferentes contextos culturais e económicos, para destacar os benefícios dos
alimentos fortificados e garantir 0 seu continuo uso.
Influenciar e apoiar a implementação e aplicação efectiva de políticas e
regulamentos robustos para a fortificação de alimentos, assegurando a
qualidade e a eficácia dos produtos.
Identificar fontes de financiamento diversificadas, e cometidas com a
agenda, estabelecendo parcerias estratégicas para garantir financiamento
contínuo e suporte técnico para o programa de fortificação.
Coordenar, capacitar e envolver diversas partes interessadas, incluindo
indústrias, pequenas moageiras, comunidades rurais, agências reguladoras e
organizações não-governamentais, para promover a implementação efectiva
da fortificação de alimentos.
Em 2016, o governo de Moçambique aprovou um Decreto (9/2016) que determina fortificação obrigatória de quatro (5) veículos alimentares, nomeadamente farinha de trigo, farinha de milho, óleo alimentar, açúcar e Sal. A fortificação do sal com iodo já era obrigatória por Diploma Ministerial de 2000 que procurou acelerar o alcance da Iodização Universal do Sal (USI). A necessidade de fortificar estes alimentos básicos e de consumo massivo foi amplamente informada pelos resultados de uma pesquisa de micronutrientes realizada em 2012/2013, que mostrou alta prevalência de deficiências em micronutrientes essenciais (vitamina A, ferro, iodo, ácido fólico e B12) necessários para o normal funcionamento corporal, crescimento e desenvolvimento.