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Sofala: Investimentos no Pescado Promovem Desenvolvimento da Aquacultura

Sustentabilidade e Inclusão

Sofala: Investimentos no Pescado Promovem Desenvolvimento da Aquacultura

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Na província de Sofala, centro de Moçambique, a produção de pescado em cativeiro aumentou 67,6% em 2023 comparativamente a 2022. O sector gerou mais empregos e fomentou o crescimento da economia, noticiou recentemente, o portal de notícias alemão Deutsche Welle (DW).

A matéria explica que com a crise do pescado e restrições no período de veda em Moçambique, a aquacultura tem sido uma alternativa para o fornecimento de mariscos a mercados nacionais e estrangeiros. A escassez de pescado na província de Sofala fez impulsionar investimentos na área, com foco na produção de alevinos e ração para avicultores e projectos do Estado.

Com a implementação do Projecto de Desenvolvimento de Aquacultura de Pequena Escala (PRODAPE), desde 2021, houve um crescimento significativo no que diz respeito à criação de peixe, camarão, caranguejo e outros, em cativeiro em Sofala, explicou a DW.

“Em 2023, por exemplo, a província produziu 220,8 toneladas de pescado em cativeiro – um crescimento de 67,6% se comparado com 2022. No mesmo período, Sofala registou um aumento exponencial de piscicultores, de 13 para 2041”, revelou o site.

Aumento na produção

O órgão alemão, citando as estatísticas de aquisição para consumo doméstico, assegura que, com o PRODAPE, tem sido notória a melhoria da dieta alimentar nas comunidades.

De acordo com Izidro Intaze, delegado do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura em Sofala, a produção e circulação de pescado em cativeiro cresceu bastante nos últimos anos.

“O sector da piscicultura emprega na província perto de sete mil trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, e entre fixos e sazonais. Tudo isso impulsiona o crescimento económico e social na região”, secundou o delegado.

Mouli Liu, director da FuLi Moçambique – uma das duas maiores empresas de produção de alevinos e ração que abastece o sector da agricultura – planeia expandir as actividades para outras províncias. “É que Moçambique continua a importar, em grande escala, ração para alimentar mariscos. Agora vamos aumentar a produção. Num ano, queremos produzir pelo menos cinco mil toneladas de ração, criar tilápia e ensinar isso às pessoas”, explicou.

Segundo a Deutsche Welle (DW), a produção de marisco em cativeiro é pouco conhecida no País. A FuLi Moçambique é tida como pioneira, a nível nacional, na exportação de camarão e caranguejo vivo.

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