Em Moçambique, mais de 50% dos agregados familiares experimenta algum tipo de dificuldade alimentar, sendo o reduzido acesso a dietas saudáveis o denominador comum em todas as formas de malnutrição. Apesar de 70% da população viver da agricultura, 54% destes não pode pagar uma dieta saudável. Uma das principais razões que levam a esse cenário é a forma como o Sistema Alimentar está segmentado
O sistema alimentar é o conjunto das pessoas e actividades que desempenham um papel no produção, transporte, fornecimento e, consumo de alimentos. Os sistemas alimentares influenciam as dietas ao determinar que tipos de alimentos são produzidos. Influenciam também os alimentos que as pessoas querem comer e a que podem ter acesso.
E preciso estimular a transformação dos sistemas alimentares sustentáveis. Um sistema alimentar sustentável é aquele que proporciona segurança alimentar e nutrição para todos, de tal forma que as bases económicas, sociais e ambientais para gerar segurança alimentar e nutrição para a geração futura não sejam comprometidas. Isto significa que é rentável em todo o processo, assegurando a sustentabilidade económica, tem benefícios alargados para a sociedade, assegurando a sustentabilidade social, e que tem um impacto positivo ou neutro no meio ambiente, salvaguardando a sustentabilidade do ambiente.
Um dos principais motores dos sistemas alimentares é o sector privado e a política e a liderança. O sector privado tem um papel preponderante visto estar presente em todo o sistema alimentar. As políticas económicas sobre subsídios agrícolas e comércio podem influenciar a disponibilidade e acessibilidade de certos alimentos, o que por sua vez pode afectar o consumo dietético. Os governos e criadores de políticas podem implementar orientações dietéticas para dar forma a políticas e promover dietas saudáveis. Dada a complexidade, os decisores ou criadores de políticas ficam muitas vezes desorientados sobre como navegar nos seus sistemas alimentares para alcançar estes múltiplos resultados e precisam de dados para melhor compreender que políticas precisam de ser implementadas. Para responder a essa necessidade, foi desenvolvido o a painel dos Sistemas Alimentares.
O Painel dos Sistemas Alimentares é uma plataforma (online) útil que visualiza informações importantes e facilitam a compreensão de sistemas complexos. Apresentam dados de fontes múltiplas e diversificadas em gráficos simples e visualmente apelativos. Isto permite que as partes interessadas definam prioridades de ação e acompanhem os progressos para ver se as políticas ou outras intervenções estão a funcionar. No entanto, a eficácia do painel dos sistemas alimentares pode ser limitada se apenas fornecerem dados sem qualquer análise mais aprofundada. Nos últimos anos, as comunidades de saúde pública e nutrição têm utilizado painéis de dados para acompanhar o progresso dos objectivos e intervenções de saúde, incluindo os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. Tanto quanto sabemos, o Painel de Sistemas Alimentares é o primeiro que reúne dados a nível nacional em todos os componentes do sistema alimentar e fornece uma análise mais profunda e orientação sobre como usar esses dados de forma significativa. Os utilizadores podem comparar componentes de sistemas alimentares entre países e regiões. Podem também identificar e priorizar formas de melhorar de forma sustentável as dietas e a nutrição nos seus sistemas alimentares e esse e o principal objectivo da GAIN ao fazer parte desta iniciativa.
O Painel dos Sistemas Alimentares está voltado aos criadores de políticas, academia e sociedade civil. À medida que o painel é ampliado, diversificado e amadurecido, ele será cada vez mais para todas as partes interessadas que estão conectadas ao sistema alimentar como o sector privado, investidores e outros Em Moçambique o Painel de sistemas alimentares foi desenvolvido pela GAIN, com a orientação de um comité de conselheiros constituído pela UEM, ANSA, MISAU, INE e SETSAN. A nível mundial o Painel dos sistemas alimentares é liderado pela Global Alliance for Improved Nutrition, pela Columbia Climate School, pela Faculdade de Agricultura e Ciências da Vida da Universidade de Cornell e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, com colaboradores da Universidade de Harvard, da City University London, da Aliança da Bioversity International e do CIAT, do International Food Policy Research Institute, da Glocolearning e da Comunidade de Práticas Agricultura-Nutrição. O protótipo desta plataforma (online) foi oficialmente lançada a 19 de Marco de 2024, e para garantir sustentabilidade após o lançamento a plataforma, painel (dashboard) estará sob a gestão do Governo, neste caso o SETSAN, que terá a responsabilidade de actualizar os dados, analisar os dados e transformá-los em informação relevante para os tomadores de decisões e formuladores de politicas nacionais que influenciem nos sistemas alimentares nacionais.
O sistema alimentar é o conjunto das pessoas e actividades que desempenham um papel no produção, transporte, fornecimento e, consumo de alimentos. Os sistemas alimentares influenciam as dietas ao determinar que tipos de alimentos são produzidos. Influenciam também os alimentos que as pessoas querem comer e a que podem ter acesso.
E preciso estimular a transformação dos sistemas alimentares sustentáveis. Um sistema alimentar sustentável é aquele que proporciona segurança alimentar e nutrição para todos, de tal forma que as bases económicas, sociais e ambientais para gerar segurança alimentar e nutrição para a geração futura não sejam comprometidas. Isto significa que é rentável em todo o processo, assegurando a sustentabilidade económica, tem benefícios alargados para a sociedade, assegurando a sustentabilidade social, e que tem um impacto positivo ou neutro no meio ambiente, salvaguardando a sustentabilidade do ambiente.
Um dos principais motores dos sistemas alimentares é o sector privado e a política e a liderança. O sector privado tem um papel preponderante visto estar presente em todo o sistema alimentar. As políticas económicas sobre subsídios agrícolas e comércio podem influenciar a disponibilidade e acessibilidade de certos alimentos, o que por sua vez pode afectar o consumo dietético. Os governos e criadores de políticas podem implementar orientações dietéticas para dar forma a políticas e promover dietas saudáveis. Dada a complexidade, os decisores ou criadores de políticas ficam muitas vezes desorientados sobre como navegar nos seus sistemas alimentares para alcançar estes múltiplos resultados e precisam de dados para melhor compreender que políticas precisam de ser implementadas. Para responder a essa necessidade, foi desenvolvido o a painel dos Sistemas Alimentares.
O Painel dos Sistemas Alimentares é uma plataforma (online) útil que visualiza informações importantes e facilitam a compreensão de sistemas complexos. Apresentam dados de fontes múltiplas e diversificadas em gráficos simples e visualmente apelativos. Isto permite que as partes interessadas definam prioridades de ação e acompanhem os progressos para ver se as políticas ou outras intervenções estão a funcionar. No entanto, a eficácia do painel dos sistemas alimentares pode ser limitada se apenas fornecerem dados sem qualquer análise mais aprofundada. Nos últimos anos, as comunidades de saúde pública e nutrição têm utilizado painéis de dados para acompanhar o progresso dos objectivos e intervenções de saúde, incluindo os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. Tanto quanto sabemos, o Painel de Sistemas Alimentares é o primeiro que reúne dados a nível nacional em todos os componentes do sistema alimentar e fornece uma análise mais profunda e orientação sobre como usar esses dados de forma significativa. Os utilizadores podem comparar componentes de sistemas alimentares entre países e regiões. Podem também identificar e priorizar formas de melhorar de forma sustentável as dietas e a nutrição nos seus sistemas alimentares e esse e o principal objectivo da GAIN ao fazer parte desta iniciativa.
O Painel dos Sistemas Alimentares está voltado aos criadores de políticas, academia e sociedade civil. À medida que o painel é ampliado, diversificado e amadurecido, ele será cada vez mais para todas as partes interessadas que estão conectadas ao sistema alimentar como o sector privado, investidores e outros Em Moçambique o Painel de sistemas alimentares foi desenvolvido pela GAIN, com a orientação de um comité de conselheiros constituído pela UEM, ANSA, MISAU, INE e SETSAN. A nível mundial o Painel dos sistemas alimentares é liderado pela Global Alliance for Improved Nutrition, pela Columbia Climate School, pela Faculdade de Agricultura e Ciências da Vida da Universidade de Cornell e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, com colaboradores da Universidade de Harvard, da City University London, da Aliança da Bioversity International e do CIAT, do International Food Policy Research Institute, da Glocolearning e da Comunidade de Práticas Agricultura-Nutrição. O protótipo desta plataforma (online) foi oficialmente lançada a 19 de Marco de 2024, e para garantir sustentabilidade após o lançamento a plataforma, painel (dashboard) estará sob a gestão do Governo, neste caso o SETSAN, que terá a responsabilidade de actualizar os dados, analisar os dados e transformá-los em informação relevante para os tomadores de decisões e formuladores de politicas nacionais que influenciem nos sistemas alimentares nacionais.